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LGPD: O novo sinal de relevância e confiança para emissoras de Rádio e TV

LGPD: O novo sinal de relevância e confiança para emissoras de Rádio e TV

Em um mercado onde audiência, reputação e anunciantes são o oxigênio das operações, a proteção de dados pessoais se tornou uma pauta urgente — e estratégica.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018, mudou a forma como empresas lidam com as informações de seus públicos. Para as emissoras de rádio e televisão, isso vai muito além da área jurídica: envolve produção de conteúdo, marketing, relacionamento e governança.

Neste artigo, você vai entender por que a conformidade com a LGPD não é mais uma escolha, e como ela pode se transformar em diferencial competitivo, segurança jurídica e posicionamento de marca.

Por que a LGPD é inadiável para emissoras?

Emissoras de rádio e TV tratam dados pessoais de maneira intensa, todos os dias. Seja na produção, no marketing, na comunicação ou nos bastidores, os dados circulam:

  • Participações em programas e promoções;
  • Inscrições em newsletters, sorteios ou clubes de fidelidade;
  • Interações em redes sociais e aplicativos;
  • Gravações de imagem e voz em ambientes públicos e privados;
  • Informações de colaboradores, freelancers e prestadores de serviço.

Cada uma dessas atividades envolve tratamento de dados pessoais. E, portanto, estão diretamente sob o escopo da LGPD. Negligenciar esse fato é assumir riscos legais e reputacionais que podem comprometer o futuro da emissora.

Quando telespectadores, ouvintes, parceiros e colaboradores sabem que suas informações estão protegidas, a confiança se fortalece. E confiança é o novo combustível da reputação corporativa.

Além disso, emissoras que investem em conformidade com a LGPD colhem benefícios tangíveis:

  • Fortalecimento da imagem institucional: demonstração de compromisso ético com a privacidade e segurança.
  • Diferencial competitivo real: um critério de decisão para anunciantes e parceiros que exigem responsabilidade com dados.
  • Melhoria da governança interna: processos mais claros, riscos mapeados, decisões mais seguras.
  • Acesso a oportunidades estratégicas: editais culturais, licitações e contratos com grandes marcas que exigem conformidade legal.

Ao contrário, a não adequação à LGPD expõe a emissora a consequências sérias, em diferentes níveis:

  • Multas e penalidades: até 2% do faturamento, limitadas a R$ 50 milhões por infração.
  • Danos à reputação: vazamentos e incidentes de segurança podem destruir anos de construção de marca.
  • Ações judiciais: titulares podem exigir reparação por danos morais e materiais em caso de uso indevido dos dados.
  • Perda de anunciantes e contratos: empresas cada vez mais incluem cláusulas de conformidade com LGPD em suas parcerias.

Emissoras que tratam a privacidade com descaso correm o risco de ficar para trás — ou pior, fora do ar por força judicial ou perda de receita.

LGPD é mais do que uma obrigação — uma vantagem de mercado

A adequação à LGPD não precisa ser complexa, nem um peso. Quando bem planejada, ela se transforma em um projeto de inovação e excelência.

Emissoras que lideram esse processo colhem os frutos de uma operação mais segura, confiável e alinhada às expectativas de um público cada vez mais consciente dos seus direitos.

Enquanto algumas resistem à mudança, outras estão conquistando:

  • Audiência mais engajada;
  • Anunciantes com critérios ESG;
  • Equipes mais preparadas e motivadas;
  • Uma imagem institucional sólida e moderna.

E você, pronto para transformar privacidade em valor de marca?

Sua emissora está preparada para comunicar com responsabilidade, proteger dados com estratégia e se destacar com ética no novo cenário digital?

Fale com nossos especialistas e descubra como estruturar um plano de adequação à LGPD que respeita a realidade do seu negócio, protege sua reputação e abre novas oportunidades.

SOBRE AS AUTORAS

Giuliana Gattas
Email: giuliana.gattas@gmail.com 

Site: 

Laura Carvalhal é advogada, mestre em Direito, especialista em Direito Digital, Compliance e Proteção de Dados, com certificações internacionais como CIPM/IAPP, CDPO/BR, DPO/Exin e PDPP/Exin. Atua há mais de 20 anos no meio jurídico-empresarial, com foco nos últimos oito anos em projetos de privacidade, proteção de dados e governança, inclusive em empresas de comunicação, tecnologia e saúde.

É consultora e DPO e Gestora de P`rivacidade as a service em organizações de médio e grande porte, e orienta empresas na implementação estratégica da LGPD com foco em conformidade, reputação e vantagem competitiva.

Email: laura@lauracarvalhal.com.br
Site: www.lauracarvalhal.com.br

Giuliana e Laura são atualmente as DPOs da MidiaCom.

Foto: EBC/Agência Brasil

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